terça-feira, 15 de setembro de 2009
Do verão...
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
AHHA AXMATOBA - Anna Akhmátova
Tretyakov Gallery, Moscow, Russia
Hoje de manhã ao ir à estante buscar um livro dei de caras com um livro de poesia que já não lia há algum tempo, "E Cantou como Canta a Tempestade" de Anna Akhmátova e Marina Tsvétaïeva. Anna Akhnátova e Marina Tstétaieva eram-me totalmente desconhecida até há uns 4 ou 5 anos, depois de as ler apaixonei-me. A minha vontade era ter ficado em casa, lendo e relendo e deliciando-me com as palavras tão bem escolhidase tão bem combinadas. Como tal não foi possivel (hoje é 2ªfeira!!!!! ) esta noite já sei qual vai ser a leitura de cabeceira.
A música no jardim
tinha dor inexplicável.
Um cheiro de maresia
vinha das ostras no gelo.
e tocou-me no vestido.
Tão diverso de um abraço
era o toque dessas mãos.
Como quem acaricia
um gato ou um passarinho,
sorria, com os olhos calmos,
sob o ouro das pestanas.
cantava, em meio à névoa:
"Dá graças a Deus que enfim
estás a sós com o amado".
Anna Akhmatova (Анна Ахматова, Анна Андреевна Горенко, 23 de Junho de 1889 - 5 Março 1966) é o pseudónimo de Anna Andreevna Gorenko, uma das mais importantes poetas acmeístas russas.)
Mais aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anna_Akhmatova
domingo, 5 de julho de 2009
Preguiça Domingueira
O dia está cinzento, fresco e a chuva miudinha ora vai ora vem.
Estou a ler "A Arte de Ser Português" , de Teixeira de Pascoaes, uma reflexão acerca da nossa pátria e do ser Português, convém dizer que é uma publicação de 1915, bem ao género da época, interessante, com um ponto de vista particular e muito engraçado, quase 100 anos depois a comparação tem os seus ques bem curiosos.
Uma espécie de dicionário:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teixeira_de_Pascoaes
quinta-feira, 2 de julho de 2009
A janela
Gosto de olhar por esta janela ao final da tarde quando o sol é quase sombra, fico ali encostada a ver um cão ou outro que passa e a sentir o sol ir-se. Gosto de imaginar como terá sido ali há muitos anos atrás ao mesmo tempo que penso no hoje ou ao mesmo tempo que não penso em nada.
O silencio desta janela é apaziguador
Demasiada teoria!!! E do caos surge a harmonia. o equilibrio, que podes estar nas coisas mais pequenas e aparentemente insignificantes.
Uma luz que nos toca no rosto e nos enche de força.